22 de dezembro de 2024

O alerta sobre a leitura da Bíblia Sagrada bate em nossa porta todos os dias – qual é a nossa reação?

Sábado passado, 03/09, na missa padre Valdecir comentou sobre o mês da Bíblia “setembro” e disse sobre a homenagem a São Jerônimo que ocorre em 30 de setembro – e afirmou que São Jerônimo foi um tradutor da Bíblia Sagrada.
Então, notei que de fato, meu conhecimento sobre São Jerônimo estava zero (O), daí no domingo, dia 04/09, pesquisei umas 3 horas, sobre o mês da bíblia/São Jerônimo.

Segue alguns tópicos que anotei (fiz arquivo):

 Dia de São Jerônimo, 30 de setembro – “Ignorar a escritura é ignorar a Cristo”
 Como nasceu o Mês da Bíblia?
 O Mês da Bíblia surgiu em 1971, por ocasião do cinquentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi levado adiante com a colaboração efetiva do Serviço de Animação Bíblica – Paulinas (SAB), até posteriormente ser assumido pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) e estender-se ao âmbito nacional (Fonte: https://paulinascursos.com/


 A escolha do mês de setembro para dedicar-se à Bíblia deve-se ao fato de no dia 30 de setembro ser comemorado o dia de São Jerônimo. Este santo foi quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico, grego e alguns trechos em aramaico) para o latim.
 A tradução feita por São Jerônimo chama-se a “Vulgata” (de “vulgata editio”, “edição para o povo”) e foi o texto bíblico oficial da Igreja Católica até a “Neovulgata” em 1979. Fonte: https://www.acidigital.com/

Histórico do Mês da Bíblia
1971: A celebração do Mês da Bíblia, na Arquidiocese de Belo Horizonte por sugestão e coordenação das Irmãs Paulinas, do Pe. Antonio Gonçalves e de outras pessoas.
1976: Foram visitadas 30 dioceses de Minas Gerais e Espírito Santo propondo o Mês da Bíblia como opção de evangelização, em continuidade à Campanha da Fraternidade.
1978: O Mês da Bíblia se estendeu, oficialmente, ao Regional Leste 2 da CNBB, Minas Gerais e Espírito Santo, e a muitas outras dioceses do Brasil.
1985: Animado pelo Serviço de Animação Bíblica – SAB, o Mês da Bíblia se estendeu a todo o Brasil e a outros países da América Latina.
1997: Com o projeto “Rumo ao Novo Milênio” (RNM), foi proposto o estudo dos quatro Evangelhos, no decorrer do ano.
2001 – 2003: Prosseguiu com o Projeto “Ser Igreja no Novo Milênio”.
2004 – 2007: Continuou com o Projeto “Queremos ver Jesus”.
2008 – 2010: Prosseguiu com Projeto Brasil na Missão Continental “A alegria de ser discípulo/a missionário/a”.
2011: Continua com o Projeto “Brasil na Missão Continental” e de Iniciação à Vida Cristã.

Temas do Mês da Bíblia de 1971 a 2022
01) 1971 Bíblia, Jesus Cristo está aqui
02) 1972 Deus acredita em você
03) 1973 Deus continua acreditando em você
04) 1974 Bíblia, muito mais nova do que você pensa
05) 1975 Bíblia, palavra nossa de cada dia
06) 1976 Bíblia, Deus caminhando com a gente
07) 1977 Com a Bíblia em nosso lar, nossa vida vai mudar
08) 1978 Como encontrar justiça e paz? O livro de Amós
09) 1979 Bíblia, o livro da criação – Gn 1-11
10) 1980 Buscamos uma nova terra – História de José do Egito
11) 1981 Que todos tenham vida! – Carta aberta de Tiago
12) 1982 Que sabedoria é esta? – As Parábolas
13) 1983 Esperança de um povo que luta – O apocalipse de São João
14) 1984 O caminho pela Palavra – Os atos dos Apóstolos
15) 1985 Rute, uma história da Bíblia – Livro de Rute
16) 1986 Bíblia, livro da Aliança – Êxodo 19-24
17) 1987 Homem de Deus, homem do povo – profeta Elias
18) 1988 Salmos, a oração do povo que luta – O livro dos Salmos
19) 1989 Jesus: palavra e pão – Evangelho de João, cap 6
20) 1990 Mulheres celebrando a libertação
21) 1991 Paulo, trabalhador e evangelizador – Vida e viagens de Paulo
22) 1992 Jeremias, profeta desde jovem – Livro de Jeremias
23) 1993 A força do povo peregrino sem lar, sem terra – 1ª Carta de Pedro
24) 1994 Cântico: uma poesia de amor – Cântico dos Cânticos
25) 1995 Com Jesus na contramão – o Evangelho de Marcos
26) 1996 Jó, o povo sofredor – Livro de Jó
27) 1997 Curso Bíblico Popular – Evangelho de Marcos
28) 1998 Curso Bíblico Popular – Evangelho de Lucas
29) 1999 Curso Bíblico Popular – Evangelho de Mateus
30) 2000 Curso Bíblico Evangelho segundo João: luz para as Comunidades
31) 2001 Curso Bíblico Atos dos Apóstolos, capítulos de 1 a 15
32) 2002 Curso Bíblico Atos dos Apóstolos, capítulos 16 a 28
33) 2003 Curso Bíblico Popular – Cartas de Pedro
34) 2004 Curso Bíblico Popular – Oseias e Mateus
35) 2005 Curso Bíblico Popular – Uma releitura do II e III Isaías
36) 2006 Come teu pão com alegria – Eclesiastes
37) 2007 Deus viu tudo o que tinha feito: e era muito bom – Gênesis
38) 2008 A Caridade sustenta a Comunidade – Primeira Carta aos Coríntios
39) 2009 A alegria de servir no amor e na gratuidade – Carta aos Filipenses
40) 2010 Levanta-te e vai à grande cidade – Introdução ao estudo do profeta Jonas
41) 2011 Travessia: passo a passo, o caminho se faz (Ex 15,22-18,27) com o lema “Aproximai-vos do Senhor” (Ex 16,9)
41) 2012 Discípulos missionários a partir do evangelho de Marcos
42) 2013 Discípulos missionários a partir do Evangelho de Lucas – Lema: Alegrai-vos comigo, encontrei o que estava perdido (Lc 15).
43) 2014 Discípulos missionários a partir do Evangelho de Mateus – Lema: Ide, ensinai e fazei discípulos (cf. Mt 28,18-19)
44) 2015 Discípulos e Missionários a partir do Evangelho de João. – Lema: Permanecei no meu amor para dar muitos frutos. (Cf. Jo 15,8-9)
45) 2016 Para que n’Ele nossos povos tenham vida – Livro de Miqueias
46) 2017 Para que n’Ele nossos povos tenham vida – Primeira carta aos Tessalonicenses
47) 2018 Para que n’Ele nossos povos tenham vida – Livro da Sabedoria
48) 2019 Para que n’Ele nossos povos tenham vida – Primeira Carta de João
49) 2020 Abre a tua mão para o teu irmão – Livro do Deuteronômio
50) 2021 Pois todos vós sois um só em Cristo Jesus – Carta aos Gálatas
51) 2022 O Senhor teu Deus está contigo por onde quer que andes – Livro de Josué

Na semana passada ouvi a pergunta: como surgiu o Mês da Bíblia? – Observatório Bíblico (airtonjo.com)

Fonte: Nova Vulgata – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Nova VulgataNeovulgata ou Neovulgata latina foi uma acurada tradução da Bíblia, procurando manter o referencial na famosa Vulgata latina. Em face do longo e elaborado trabalho em torno da Neovulgata, com estudos que tiveram início em 1907, uma formação de uma Comissão com o fim exclusivo para tal, e finda conclusão somente setenta e dois anos depois em 1979, há quem não a considere uma “versão” da Vulgata, mas um trabalho independente de tradução para o objetivo litúrgico, visto que não se propôs somente à tradução e mera revisão, mas uma comparação nos originais e meticuloso estudo verso a verso.

Dez dias antes da conclusão do Concílio Vaticano II, a 29 de Novembro de 1965Paulo VI instituiu a Comissão Pontifícia para a Neovulgata, com a finalidade de dotar a Igreja com uma edição latina da Bíblia para o uso litúrgico”.[1] A Neovulgata vinha sendo editada separadamente os seus volumes desde 1969, tendo João Paulo I, “editado” os livros do Pentateuco, revistos pela Comissão Pontifícia, da Abadia de São Jerônimo em Roma, fundada com este fim por Pio XI, segundo a Constituição Apostólica Inter Praecipuas [2]. Já em 1907, o Papa Pio X havia solicitado estudos “confiado aos padres beneditinos o encargo de fazer investigações e estudos preparatórios para a edição da versão da Sagrada Escritura comumente chamada Vulgata” [3] A publicação num livro único da Neovulgata foi promulgada por João Paulo II através da Constituição Apostólica Scripturarum Thesaurus.

Nessa revisão “teve-se em conta palavra por palavra o texto antigo da edição latina da Vulgata, quando os textos primitivos são referidos exactamente; tais como os apresentam as actuais edições críticas; mas esse texto foi prudentemente corrigido quando deles se afasta ou os refere com menor exactidão. Para isso, foi usado o latim cristão bíblico, de maneira que a devida estima da tradição se conjugasse com as justas exigências da ciência crítica” [4]

O texto, como resultou desta revisão — mais profunda nalguns livros do Antigo Testamento em que não pusera mãos São Jerónimo — foi editado em volumes separados desde 1969 a 1977, e é agora apresentado num só volume, em edição típica. Esta edição da Neovulgata poderá também servir como base das traduções nas línguas modernas que se destinem ao uso litúrgico e pastoral; e, para usarmos palavras de Paulo VI, Nosso Predecessor, “é lícito pensar que ela constituirá fundamento seguro em que se apoiem… os estudos bíblicos, sobretudo onde mais dificilmente se podem consultar bibliotecas especializadas e mais obstáculos se apresentam a que se multipliquem os estudos convenientes” [5].

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