07 de maio de 2024

Hospital Santa Rita | Diretora clínica diz que denúncia de médico não tem fundamento

A diretora técnica do Hospital Santa Rita, Dra. Amanda Miranda, nega a denúncia feita pelo médico Wagner Miranda, de supostas irregulares existentes no hospital e afirma que não há fundamento na mesma. O médico fez sérias acusações, que vão desde descaso no atendimento, cobranças abusivas e alta de estrutura física e de equipes de profissionais para prestar regularmente o atendimento.

O hospital Santa Rita é conveniado com o SUS (Sistema Único de Saúde) para atender pacientes da covid-19.
“Desde o inicio da pandemia que estamos juntos com a população, dando a nossa parcela de contribuição a Alta Floresta e ao Estado de Mato Grosso. E estamos nos equipando, investindo em equipamentos e insumos, em
condições, leitos e profissionais, garantindo a especializações e treinamentos dos profissionais para atender a população durante a pandemia”, disse.

Com relação as acusações, ela disse que toda a direção do hospital Santa Rita as negas e afirma que a denúncia não procede. E assegura que as auditorias do município e do Estado são diárias. “Não há falta de equipamentos, os equipamentos passam por testes regulares, não há retirada de equipamentos de um leito para outro apenas
para atender as auditorias. As auditorias acontecem todos os dias para saber da ocupação de leitos, se falta equipamentos, se há leito irregular e se falta algum insumo”, explica.

Dra. Amanda convida as autoridades para visitar o hospital Santa Rita para conhecer a estrutura existentes no local. “Que venham ver a nossa aquisição de equipamentos, a forma como a gente ampliou os leitos, que foi sempre mediante a aquisição de novos equipamentos. Quando os equipamentos chegavam, habilitávamos o leito e oferecia a população o serviço. E em nenhum momento oferecemos um serviço que a gente não
fosse capaz de cumprir”, assegura.

Ela nega também que em algum momento tenha faltado oxigênio e insumos. “Garanto que isto nunca aconteceu. Tivemos dificuldades para a compra de alguns insumos, assim como qualquer outra unidade medica hospitalar teve no Brasil inteiro. Encontramos dificuldade para encontrar determinados medicamentos, mas os que não foram encontrados, foram substituídos, e nenhum paciente deixou de ser assistido por falta de medicamento, de insumos ou de equipamentos”, disse.

Sobre os 60 leitos que foram habilitados recentemente, a médica disse que o hospital passou por uma vistoria conjunta do Estado e da prefeitura. Segundo ela, os auditores checaram a escala de plantonistas nas áreas de enfermagem, fisioterapia e médicas. “Tudo foi apresentado. Os leitos foram habilitados mediante uma vistoria rígida”, argumenta, acrescentando que são 54 leitos clínicos com suporte de oxigênio e mais 6 leitos de becape com suporte respiratório. “Não é UTI”, pontua.

A diretora também a esclarece que os equipamentos de ventilação nunca foram desligados por períodos que variam de 15 a 20 minutos, como acusou dr. Wagner. Conforme ela, o hospital usa equipamentos de becape para fazer as manutenções preventivas. “Se eu precisar desligar o ar comprimido, eu tenho ventiladores que ventilam sem ar comprimido. Se eu precisar fazer uma manutenção na rede, os pacientes vão ficar assistidos com estes equipamentos de suportes. Não colocamos o paciente em risco em nenhuma situação”, explica.

Dra. Amanda reconhece que o hospital é de campanha, porém afirma que jamais teve goteiras sobre os pacientes. “O hospital cresceu junto com a covid. Ao mesmo tempo que ia crescendo a demanda, aumentava o hospital e algumas coisas estão em adaptação, mas sem colocar o paciente em risco, que está assistido com segurança. E temos números grandes de resposta satisfatórias de alta melhorada. A doença é perigosa, houve um agravo nesta nova cepa e as perdas é por conta de uma cepa pior e não por causa da assistência”, enfatiza.

Fonte: Gazeta do Nortão (16/04/2021).

Comentários