O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Estado de Mato Grosso (Sintep) acusa o Governo do Estado de não pagar o salário integral dos professores interinos referente ao mês de novembro. A redução seria de até 50% do valor contido em contrato. Eles encaminharam ofício à Secretaria de Estado de Gestão nesta terça (24) e cobram por esclarecimentos. No total, são mais de 4 mil profissionais.
“Considerando informações repassadas às unidades escolares dão conta que os profissionais da Educação […] não receberão os seus subsídios integralmente da folha de novembro de 2020. De maneira que não estará presente em seus vencimentos e certo por terem cumprido todas as obrigações e desempenhado seus trabalhos”, diz trecho.
Documento é assinado pelo presidente do sindicato, Valdeir Pereira. Ainda, profissionais alegam que outro agravante é que contratados tiveram suas rescisões antecipadas para o dia 18 de dezembro. Eles citam a crise e a situação econômica desfavorável decorrente da pandemia do novo coronavírus.
“Ser contratado já significa sofrimento e muitos sofreram mais nesse ano com a pandemia e sem a contratação em março. Agora, o Estado retém injustificadamente em torno de 50% dos vencimentos é uma vergonha e não tem justificativa”, afirmaram.
Sintep pontuou que mesmo que o pagamento aconteça de forma tardia é uma situação vergonhosa para o Estado a retenção dos vencimentos. Por isso, eles solicitaram à Pasta as razões pelas quais o Estado estaria retendo o salário dos profissionais. Conforme o Sintep, um professor que tem salário de R$ 4.497,79, por exemplo, tem previsão de receber R$ 2.730,04, como mostra o quadro abaixo. Nesse caso, a redução chega a quase 40%.
O governo anunciou que o salário de todos os servidores públicos estaduais ativos, inativos e pensionistas receberão os salário nesta sexta (27).
Fonte: www.nativanews.com.br (27/11/2020).
Comentários