19 de março de 2024

Rafael com 35 anos já conhece o MISTÉRIO DA FÉ – vida após a morte

Rafael Fernandes dos Santos faleceu na primeira hora do dia 14/12/19 no Hospital Regional de Alta Floresta. Ficou internado no Hospital Municipal de Apiacás 21 dias e em Alta Floresta 14 – já estava regulado via SUS para ser transferido para Cuiabá, precisava de UTI.  Causa da morte: Cirrose Hepática/Ascite(barriga d’água)/hemorragia nas varizes do esôfago/insuficiência cardíaca/ pneumonia. Doenças advindas do alcoolismo/tabagismo.

Desde muito cedo, ficou viciado no alcoolismo/tabagismo. Ao receber conselhos dos pais, amigos de todas as denominações religiosas de Apiacás, autoridades judiciárias – sempre dizia “Quando eu quiser eu paro”. Não aceitava tratamento em Clínica de recuperação. A vez que foi internado em Várzea Grande-MT ( nove meses) precisou Processo judicial. No começo espontaneamente( depois de grande luta) aceitou ir em Curitiba-Pr. Com 30 dias veio embora.

A reinternação foi solicitada várias vezes pelo pai ao Promotor de Justiça de Apiacás Dr. Cleuber, mas ele com pouca experiência sobre os malefícios do vício de bebidas  adiou enquanto pode, inclusive mandou arquivar o processo que estava em aberto no Fórum em função da 1ª internação em Várzea Grande – o Juiz Dr. Tibério acatou o pedido e deu o deferimento. Dias atrás foi entregue uma documentação na Promotoria solicitando internação, mas a doença não deu trégua. Com certeza o promotor agora com a notícia  que o Rafael veio a óbito, vai arquivar esse pedido de internação também. O promotor não agiu de má fé, simplesmente não compreendeu o Clamor do pai. Se a internação tivesse saído conforme os pedidos do pai, talvez a cirrose demorasse a alcançar o Rafael, ou quem sabe, ele tomava consciência de que não podia beber o 1º gole.

Rafael, fora da bebida – era um rapaz carismático, bondoso, contador de piada, muito alegre. Tinha muita admiração pelo pai, quando estava embriagado, ressacado, revoltava-se contra o pai. Porque o pai não perdia ele de vista de jeito nenhum. Falava até em matar o pai quando falava-se em internação. O pai nunca se intimidou com as ameaças, queria só vê-lo livre do vício.

Rafael deixou um filho com 15 anos “ O Victor”.

Que Deus, o único que pode julgar o ser humano, possa dar a recompensa que o Rafael merece.

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