03 de maio de 2024

Prefeitos cobram agilidade nas investigações de denúncias contra hospital Santa Rita

Os prefeitos Osmar Moreira, Paranaíta, César Augusto Perigo, Nova Bandeirantes, Edemilson Marino, Nova Monte Verde, Carmem Martines, Carlinda e Júlio César, Apiacás, que integram o Consórcio de Saúde Vale do Tapajós, estiveram reunidos na tarde de segunda-feira, 19, no escritório do Consórcio em Alta Floresta, para discutir sobre a denúncia feita contra o Hospital Santa Rita, conveniado pelo SUS, para atender à pacientes de covid dos 6 municípios do consórcio.

O prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba, por motivo de viagem não esteve presente na reunião e foi representado pelo secretário de Gestão e Governo, Robson Quintino. Os prefeitos elaboraram uma carta aberta endereçado ao Ministério Público e a Polícia Judiciária Civil, manifestando apoio as investigações e ao mesmo tempo se colocando à disposição para colaborar na condução dos trabalhos investigativos.

Os gestores também pontuam que aguardam os esclarecimentos dos fatos e responsabilização, caso se confirme a denúncia feita pelo médico Wagner Miranda contra o Hospital Santa Rita, no menor tempo possível. Os prefeitos também encaminharam um oficio ao governador Mauro Mendes, pedindo para que o estado fortaleça e reestruture o hospital regional, com mais investimento, implantando mais leitos de UTI, para não ter necessidade de terceirizar este serviço.

E para depois que passar a pandemia, as UTIs permaneçam para atender a população. Segundo o prefeito de Paranaíta, Osmar Moreira (Patriota) o objetivo da carta é, diante da denúncia que foi apresentada pela medico Dr. Wagner Miranda, contra o hospital Santa Rita, os prefeitos manifestar apoio a Polícia Civil e a Promotoria de Justiça, para que os fatos sejam investigados. “Temos um contrato vigente e temos que dar segurança à nossa população, para os encaminhamentos dos pacientes e temos sido atendidos.

Até agora é só denúncia e não podemos punir ninguém sem uma prova contundente, com base apenas em denúncia “, disse Osmar. Segundo ele, os prefeitos não estão temendo que o governo estadual cancele o contrato dos 60 novos leitos que foram disponibilizados na semana passada. Ele argumenta que os contratos da covid tem prazo determinado.

E se as infecções diminuírem as prefeituras e o Hospital regional terão que absorver a demanda. “Diante desta situação, estamos pedindo que se estruture melhor o hospital regional, para termos mais UTIs para a região. Com a vacina chegando e a pandemia passando, os leitos do Santa Rita, que são clínicos, deixam de atender e a responsabilidade passa para os municípios”, disse. A prefeita de Carlinda, Carmem Martines (DEM), afirma que os prefeitos, preocupados com a situação, estão pedindo para as autoridades competentes, que sejam feitas todas as investigações. Uma das preocupações, segundo ela, é que conforme a denúncia, há falta de medicamento.

“Esta é uma grande preocupação. Se a pessoa está internada tem que ser medicada e a maior preocupação dos prefeitos é com relação a isto”, pontua. “Pedimos na carta que os fatos sejam o mais rápido possível apurados e que se a denúncia for verdadeira, os culpados sejam punidos”, disse Carmem.

Fonte: www.nativanews.com.br (24/04/2021).

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