17 de maio de 2024

MT abre ano com maior queda no setor industrial no país

De dezembro para janeiro, na comparação mensal, a produção industrial de Mato Grosso também foi negativa

A produção industrial de Mato Grosso abriu 2020 com queda de 13,9% sobre janeiro do ano passado e, com a Bahia (-13,9) e Espírito Santo (-11,5%), registra os recuos mais intensos na comparação anual do setor.

Conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional), divulgada na quinta-feira (11) pelo IBGE, Mato Grosso foi afetado pela queda em produtos alimentícios, produtos de madeira e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis.

Na Bahia, o setor de veículos automotores foi o que mais impactou neste tipo de comparação, devido à queda na produção de automóveis e autopeças.

No Espírito Santo houve queda em atividades de metalurgia, indústrias extrativas e produtos alimentícios.

Dos 15 locais pesquisados mensalmente pelo IBGE, dois são do Centro-Oeste: Mato Grosso e Goiás.

No estado vizinho, o ano também começou negativo, com recuo de 9,3%.

Na passagem de dezembro para janeiro, na comparação mensal, a produção industrial de Mato Grosso também foi negativa (-3,2%).

Ao todo, no País, sete estados monitorados abriram o ano com retração na comparação anual. No País, houve crescimento de 2%.

A produção industrial subiu em sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em janeiro de 2021, frente a dezembro do ano passado. O resultado positivo foi puxado pelo bom desempenho do setor de veículos automotores de São Paulo, principal influência positiva.

“São Paulo representa aproximadamente 34% da produção industrial brasileira. Em janeiro, a indústria no estado subiu 1,1%, principalmente, pela influência positiva do setor de veículos automotores, garantindo a terceira taxa positiva consecutiva e acumulando, neste período, alta de 3,5%. No índice mensal, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o setor de veículos também lidera o crescimento de 5,6% da indústria paulista, com destaque para o aumento na produção de caminhão-trator para reboques e semirreboques, seguido pelo setor de máquinas e equipamentos, com aumento na produção de elevadores para transporte de pessoas”, explica Bernardo Almeida, gerente da pesquisa.
Fonte: Diário de Cuiabá (12/03/2021).

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