A primeira edição circulou em 23/12/1997, na 1ª gestão do Ex-Prefeito e Finado Vaner Mechi.
Apiacás naquele tempo, não tinha imprensa escrita, só tinha a rádio FM, mas sem registro oficial e com pouco alcance.
O Jornal O Porto(periódico) nos primeiros anos circulou com 8 e até 12 páginas. Tiragem 1.500 exemplares/1.000 exemplares. Atualmente circula com 500 exemplares e circulação semanal ou quinzenal.
O Diretor e editor do Jornal O Porto Francisco Pinto dos Santos, no decorrer desses 23 anos, esclarece que, não foi só mar de rosas, encontrou muitas pedras na estrada, principalmente por fazer imprensa livre e ao mesmo tempo ter contrato com a Prefeitura e o Poder Legislativo.
Todos os gestores(menos o Vaner Mechi), chamou o Diretor do Jornal no gabinete para querer adverti-lo de algumas publicações. Mas o Diretor e editor nunca abriu mão de exercer a imprensa livre e nunca foi oposição de ninguém. Nunca tomou partido político nas eleições. Sempre se colocou à disposição de todos os candidatos.
Nesse período, por duas vezes, o Jornal enfrentou problemas na Justiça. A primeira foi nas eleições para prefeito em 2004, quando o Jornal fez uma enquete, que apontava a reeleição da prefeita como favorita. Se a prefeita ia “ficar no trono ou ia descer”, ou se o candidato concorrente subia ou não no trono.
A enquete apontou a prefeita candidata a reeleição, ia continuar no trono. O Adversário não gostou da enquete e entrou com ação na Justiça contra o Jornal. O Jornal ganhou a causa em 2ª Instância. Todos os desembargadores da corte seguiram o voto do relator do processo. Nas urnas o resultado a prefeita foi reeleita.
A 2ª causa contra o Jornal foi este ano(09/07/20). O gestor Adalto José Zago, fez a ação através do advogado Dr. Hugo Leon Silveira, de Nova Monte Verde, que presta serviços de assessoria jurídica para a prefeitura de Apiacás, pedindo ao magistrado trinta mil reais por danos morais, só porque o jornal anunciou e denunciou à justiça, os danos ao erário público, corte de rede(tubos de PVC) e ramais de água e não arrumou em função de pavimentação asfáltica no Setor Pioneiro.
Gestor ainda quis intimidar a imprensa livre, por todas as maneiras, até porque, na ação, pediu tutela inibitória, ou seja, o Jornal parar de anunciar sobre o assunto.
O diretor do Jornal, jornalista Francisco Pinto dos Santos – Chico Né, contratou um advogado(Dr. Régis Rodrigues Ribeiro – de Nova Canaã do Norte), que protocolou a defesa. Vamos ver o resultado final dessa ação judicial (processo nº 1000320-94.2020.08.11.0084). Esse assunto de interesse coletivo, na opinião do Chico Né, deveria ser debatido em mesa redonda, vereadores/prefeito/munícipes entre outras autoridades e não via judicial, gestor querendo calar a boca da imprensa local. Ainda bem, por enquanto, o jornal continua circulando e o site também.
Chico Né espera um bom entendimento entre o próximo gestor e o Poder Legislativo. A final Chico Né quer bem, o desenvolvimento de Apiacás sem danos ao erário público em função de melhorias no município.
Com todos esses entraves, mais de seis meses de trabalho em defesa do município, essa data do aniversário do Jornal deve ser comemorada por todos os munícipes. Aqui fica a gratidão do Chico Né a todos que admiram o seu trabalho honesto e dedicado em favor do bem comum.
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